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Como nos prepararmos para o processo sinodal? Começando com os documentos do Vaticano II

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04 Outubro 2021

 

“É realmente chocante que os Bispos da Conferência dos EUA tenham feito tão pouco para ajudar os bispos e as pessoas da Igreja para preparar o processo sinodal no país. Mas sua inércia não necessariamente precisa ser a nossa. Neste final de semana, pegue uma das constituições dogmáticas do Vaticano II, e leia. Reze para que o Espírito Santo lhe inspire para discernir os ensinamentos naquilo que lhe desafia. Assim é que o processo inicia, e não há razão para que todos nós não o iniciemos”, escreve Michael Sean Winters, jornalista estadunidense, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 01-10-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Daqui nove dias, o Papa Francisco oficialmente abrirá o processo sinodal. Como meu colega Brian Fraga escreveu na quarta-feira, você não deve saber muito sobre isso se você depende da Conferência dos Bispos dos EUA. Eles não enviaram nenhuma diretiva para os bispos do país, nenhum histórico ou reflexões teológicas, nem diretrizes, nada, nothing, niente. Eles não alteraram suas estratégias de prioridades para refletir o começo deste processo sinodal. E seu último encontro foi dedicado para descobrir como justificar um documento sobre a coerência eucarística que ninguém precisa e que Roma indicou que não queria.

Foi um alívio ouvir dom Christopher Coyne, bispo de Burlington, estado do Vermont, expressar a alegria de poder escutar o que o Povo de Deus em sua diocese tem a dizer neste processo. Eu suspeito que ele é o tipo de bispo que escuta muito. E os outros bispos? Não muito. E por que escutariam se pensam que tem todas as respostas?

Esse foi o problema com a recente discussão sobre a sinodalidade na EWTN. O professor de teologia Chad Pecknold, da Universidade Católica da América, conversou sobre a sinodalidade com o apresentador Raymond Arroyo e repetidamente alternou entre sugerir que tudo era caótico porque o objetivo não tinha sido adequadamente definido, e sugerir que o processo era realmente um esforço sub-reptício para introduzir uma agenda liberalizante.

Você pensaria que o propósito de ter um teólogo como convidado seria para que ele ou ela pudesse compartilhar alguma teologia. Talvez explicar que a luz é lançada sobre o assunto pelo relato do Concílio de Jerusalém nos Atos dos Apóstolos, capítulo 15? Talvez discutir a longa história das deliberações conciliares na vida da Igreja, ou a experiência de colegialidade na história da conferência dos bispos dos EUA, ou as reuniões pós-conciliares dos bispos latino-americanos?

Os conservadores não são os únicos que precisam pensar como suas palavras podem prejudicar o processo desde o início. Um relatório esta semana sobre um discurso do bispo Georg Bätzing de Limburg, o presidente da Conferência Episcopal Alemã, disse que ele começou sua palestra com uma citação do padre Tomáš Halík, um teólogo tcheco:

 

“O grande navio do cristianismo tradicional de ontem está afundando, e não devemos perder tempo empurrando as espreguiçadeiras para frente e para trás neste Titanic. Se alguém pensa que as atuais tempestades em torno dos abusos sexuais vão passar e tudo voltará a ser como era antes, engana-se”.

 

Tenho certeza que chamou a atenção de todos. É uma retórica magnífica (e longe de ser um colunista criticando outro ser humano por ocasionalmente se exceder com uma metáfora). Parece que a Igreja Católica na Alemanha está uma década atrás dos EUA quando se trata da podridão exposta pela crise de abuso sexual do clero ou, mais precisamente, pela resposta da maioria dos bispos a essa crise.

Ainda assim, o comentário do bispo não é totalmente útil. Para começar, todo o cristianismo é “tradicional” de alguma forma significativa e eu não cederia esse adjetivo aos devotos do catolicismo dos anos 1950. Em segundo lugar, o Titanic estava em sua viagem inaugural, e a Igreja está nisso há dois milênios. Mais importante, não há remédio para quem bate em um iceberg. Temos a promessa de Cristo de que ele estará com sua Igreja até o fim dos tempos, e tudo o que temos a fazer é nos reunir em seu nome para que ele esteja presente.

As coisas podem não “voltar a ser como eram antes”, mas quem somos está sempre relacionado com quem éramos. E uma daquelas coisas que sempre caracterizarão a vida de fé é que algumas pessoas precisam de um senso de certeza e continuidade que outras não precisam. Não podemos abraçar o nse começarmos zombando dessas necessidades e das pessoas que as têm.

Como, então, nos preparamos? O Papa Francisco apontou o caminho a seguir no prefácio de um novo livro do cardeal Michael Czerny e padre Christian Barone, que foi publicado como um artigo na revista Commonweal (e publicado em português pelo IHU). Depois de agradecer aos autores por tornarem explícitas as conexões entre sua encíclica Fratelli Tutti e os ensinamentos do Concílio Vaticano II, o papa escreve:

 

“O clima eclesial da América Latina, no qual estive imerso primeiro como jovem estudante jesuíta e depois no ministério, absorveu e se apoderou com entusiasmo das intuições teológicas, eclesiais e espirituais do Concílio, atualizando-as e inculturando-as. Para os mais jovens, o Concílio tornou-se o horizonte da nossa crença e das nossas formas de falar e de agir. Ou seja, rapidamente se tornou nosso ecossistema eclesial e pastoral. Mas não adquirimos o hábito de recitar decretos conciliares, nem nos demoramos em reflexões especulativas. O Concílio simplesmente entrou em nossa maneira de ser cristão e em nossa maneira de “ser Igreja” – e, à medida que a vida foi passando, minhas intuições, minhas percepções e minha espiritualidade nasceram simplesmente das sugestões dos ensinamentos do Vaticano II. Não houve muita necessidade de citar os documentos do Concílio. 

Hoje, depois de muitas décadas, nos encontramos em um mundo – e em uma Igreja – profundamente mudado, e provavelmente é necessário tornar mais explícitos os conceitos-chave do Concílio Vaticano II, seu horizonte teológico e pastoral, seus tópicos e seus métodos”.

 

O papa também citou sua própria exortação apostólica programática, Evangelii Gaudium. Portanto, se você quiser se preparar para o processo sinodal, releia os documentos do Vaticano II e releia a Evangelii Gaudium.

O Vaticano II não era um concílio liberal ou concílio conservador. Foi um concílio ecumênico. Foi convocado tanto para reforma quanto para o renascimento, e viu que ambos estavam intrinsecamente ligados. As reformas litúrgicas não foram feitas em um laboratório, por exemplo, mas cresceu em mais de um século de renovação litúrgica, uma recuperação das práticas antigas que haviam sido perdidas ou pelo menos obscurecidas, como a Vigília de Páscoa, e um consequente conflito com as implicações eclesiológicas da maioria das liturgias solenes. O ensino conciliar sobre “o sacerdócio de todos os crentes” não era uma inovação, mas uma recuperação de algo feito óbvio na Vigília de Páscoa.

É realmente chocante que os bispos dos EUA tenham feito tão pouco para ajudar os bispos e as pessoas da Igreja para preparar o processo sinodal no país. Mas sua inércia não necessariamente precisa ser a nossa. Neste final de semana, pegue uma das constituições dogmáticas do Vaticano II, e leia. Reze para que o Espírito Santo lhe inspire para discernir os ensinamentos naquilo que lhe desafia. Assim é que o processo inicia, e não há razão para que todos nós não o iniciemos.

Eu planejo reler a Lumen Gentium, a Constituição Dogmática sobre a Igreja. Você pode preferir começar pela Dei Verbum, a Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina. Ou começar por onde o Vaticano II começou, com a Sacrosanctum Concilium, a Constituição Dogmática sobre a Liturgia Divina. Todas elas são belas e compartilham da inspiração do Espírito Santo que nós cremos estar presente em cada concílio.

Houve uma série de propostas de reformas e renovação ao longo dos anos. A única renovação que nós podemos alcançar neste momento em nossa história é a enraizada nos documentos e no espírito do Concílio Vaticano II. Onde mais nós começaríamos?

 

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